Caso Pix: o governo pretende investir um valor milionário para reverter imagem negativa
O governo Lula está acelerando os esforços para minimizar os impactos da recente crise do Pix, que gerou uma forte repercussão negativa na última semana. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) contratou uma campanha publicitária institucional com orçamento de R$ 50 milhões, envolvendo as agências Calia, Nacional, Propeg e Nova.
A prioridade da campanha, segundo Jardim, é clara: “Comunicar à população que não haverá mudança no Pix, esclarecer as regras que constam da MP editada na quinta-feira passada, e combater os efeitos das fake news que circularam sobre o assunto.”
O pedido foi feito às agências na última sexta-feira (17), às 18h30, com a determinação de apresentar as ideias nesta segunda-feira (20). A ação publicitária deve ser veiculada com urgência em rádios, TVs e redes digitais para “tentar tranquilizar o brasileiro quanto à segurança e à imutabilidade do Pix”.
Essa iniciativa surge após uma tentativa inicial de comunicação que não alcançou os resultados esperados. Na semana passada, duas peças digitais criadas pela agência Calia chegaram a ser selecionadas, usando personagens como uma manicure e um vendedor de sorvetes para informar que “o Pix não seria taxado”.
No entanto, conforme explicou Lauro Jardim, “o governo cancelou tudo” porque a crise se estendeu para além das fake news sobre a taxação, abrangendo também a medida de fiscalização da Receita Federal e a repercussão de vídeos como o do deputado Nikolas Ferreira.
Diante desse cenário, a Secom reformulou sua abordagem, buscando uma comunicação mais ampla e eficaz para enfrentar a desinformação e recuperar a confiança da população em relação ao sistema de pagamentos.
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