Fachin e Barroso escancaram sua militância pró Lula e condecoram opositores e críticos de Bolsonaro
Além de homenagear juristas eminentes e outras personalidades civis e militares, nacionais e estrangeiras, pela atuação em favor da Justiça Eleitoral e do Direito, a medalha também tem como objetivo condecorar pessoas que tenham prestado notáveis serviços à Justiça Eleitoral.
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Fachin e Barroso, escancaram sua militância pró-Lula e concederam, nesta segunda-feira (28), a medalha da Ordem do Mérito do TSE Assis Brasil a 28 ministros e personalidades que, segundo eles, “se destacaram por prestarem relevantes serviços à Justiça Eleitoral e à democracia” nas respectivas áreas de atuação.
O que os homenageados tinham em comum? A maioria deles é opositor ou crítico ao Presidente Jair Bolsonaro e apoiador do ex-presidiário Lula.
Além de ministros, 21 personalidades foram agraciadas. São elas: Ana Claudia Santano; Atila Iamarino; Caio Mário Paes De Andrade; Camila Pitanga; Cristina Tardáguila; David Uip; Djamila Ribeiro; Dráuzio Varela; Esper Georges Kallás; Gabriela Prioli; Gonzalo Vecina Neto; Isaac Sidney; Leandro Maia; Luis Fernando Aranha; Luiza Bandeira; Mariana de Oliveira; Marília Santini; Nizan Guanaes; Orlando Silva; Petria Chaves; e Renata Gil.
Membros do Judiciário também receberam honraria. Os ministros do TSE Nunes Marques – originário do Supremo Tribunal Federal (STF) – e Mauro Campbell Marques e Benedito Gonçalves – ambos oriundos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) – receberam a Grã-Cruz da Ordem das mãos do presidente do TSE, ministro Edson Fachin. A medalha também foi concedida ao ministro Carlos Horbach, que, como não estava presente, a receberá posteriormente. Já os ministros do TSE Raul Araújo Filho e Paulo de Tarso Sanseverino, originários do STJ, e a ministra Maria Cláudia Bucchianeri, da classe dos advogados, foram condecorados no grau Grande Oficial da medalha pelo ministro Sérgio Banhos.
Medalha Assis Brasil
Criada em 2015, a Ordem do Mérito do TSE traz o nome do advogado, político e estadista brasileiro Joaquim Francisco de Assis Brasil. Ele foi um dos grandes pensadores e mentores da Justiça Eleitoral no país. Com o Barão do Rio Branco, Assis Brasil assinou o Tratado de Petrópolis, que garantiu ao país a posse do estado do Acre.
Além de homenagear juristas eminentes e outras personalidades civis e militares, nacionais e estrangeiras, pela atuação em favor da Justiça Eleitoral e do Direito, a medalha também tem como objetivo condecorar pessoas que tenham prestado notáveis serviços à Justiça Eleitoral.
A comenda tem ainda a finalidade de enaltecer quem, de qualquer modo, tenha contribuído para o engrandecimento – interna ou externamente – do país, da Justiça Eleitoral ou de qualquer ramo do Poder Judiciário, do Ministério Público ou da Advocacia, constituindo exemplos para a coletividade.
Por plenonews