Júlia Zanatta, sobre deputado do PCdoB: ‘Nojento e absurdo’
Deputada conservadora afirmou ser ‘repugnante’ que um deputado se sinta livre para encostar e intimidar uma mulher dessa forma
A deputada federal Júlia Zanatta (PL/SC) manifestou-se, após ser “cheirada” por trás pelo deputado comunista Márcio Jerry (PCdoB/MA), aliado do ministro da Justiça, Flávio Dino.
Em declaração exclusiva a Oeste, a deputada comentou o caso: “Repugnante um cara como esse se sentir livre dentro da Câmara dos Deputados para encostar em mim, me intimidando. Nojento e absurdo.”
Júlia Zanatta afirmou que “nem sabia qual o nome” de Márcio Jerry, que agiu fingindo intimidade que nem amigos possuem, ao colocar o rosto dentro do cabelo da deputada, por trás, em atitude intimidadora e que pode ser entendida como assédio.
Márcio Jerry é presidente estadual do PCdoB do Maranhão, o Estado brasileiro com o pior IDH. Em seu site, gaba-se de ser “referência na defesa da democracia, da educação, do desenvolvimento, da ciência e tecnologia, dos direitos da população brasileira e dos maranhenses” (sic).
O caso não foi muito comentado nas redes sociais e na velha mídia. A esquerda e o movimento feminista ainda não fizeram declarações de apoio a Júlia Zanatta. Tampouco foi encontrado algum repúdio a Márcio Jerry pelo seu aliado mais direto, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também comunista e também maranhense.
Júlia Zanatta é jornalista e advogada e uma das expoentes da bancada conservadora pelo PL de Santa Catarina.
A deputada ainda se sente “paralisada no momento” para comentar mais, mas declarou: “Providências serão tomadas.”
Para o deputado esquerdista, Júlia Zanatta teria dito uma “fake news“, porque ele pedia “respeito” à deputada Lídice da Mata, que seria “idosa”, com quem Júlia Zanatta discutia no momento.
A bancada do PL pretende levar o caso para o Conselho de Ética da Câmara. Outros políticos e mulheres lembraram que o caso pode ser considerado crime de importunação sexual, quando um homem comete atos físicos apenas para satisfazer a sua lascívia.
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Por Revista Oeste