Morre menina imprensada por carro alegórico no Rio
Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse que ‘a morte da pequena Raquel’ deixa um ‘grande sentimento de tristeza’
Morreu no início da tarde desta sexta-feira, 22, a menina atropelada por um carro alegórico no Rio de Janeiro na noite de quarta-feira. Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, foi imprensada entre um poste e a alegoria e, antes de ir a óbito, teve uma perna amputada.
A morte foi confirmada pela direção do Hospital Municipal Souza Aguiar, onde ela estava internada em estado gravíssimo. A Polícia Civil do Rio está investigando o acidente. Foi realizada perícia no local, que fica fora do Sambódromo, e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas.
A mãe da menina, Marcela Portelinha, que está grávida, desmaiou ao saber que a filha havia morrido. Ela, que gritava ao entrar no hospital, caiu na entrada da emergência da unidade e precisou ser colocada em uma maca.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse que “a morte da pequena Raquel” deixa um “grande sentimento de tristeza”. Ele prometeu acompanhar o trabalho da polícia e disse estar dando apoio aos familiares através da secretaria de Assistência.
A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro emitiu uma nota de pesar sobre o caso. A escola de samba “Em Cima da Hora”, a quem pertencia o carro alegórico, ainda não se pronunciou.
O Ministério Público (MP) afirmou que o desfile na Marquês de Sapucaí violou normas de segurança estabelecidas para o evento. Um dos itens é específico sobre a segurança para crianças e adolescentes na concentração e dispersão de carros alegóricos.
Após o acidente, MP pediu que os carros alegóricos sejam escoltados por seguranças no momento da dispersão, já fora do Sambódromo, quando é comum que o público no entorno entre em contato com as alegorias. Diante disso, o 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso determinou que as escolas façam escolta dos carros até os barracões.
Por Revista Oeste