Padre se vitimiza após defender Hamas: “Sou um padre cancelado”
Júlio Lancellotti é conhecido por sua militância comunista dentro da igreja católica
O padre Júlio Lancellotti, que recentemente chamou Israel de “Estado assassino”, tentou se posicionar como vítima da situação diante da repercussão negativa de sua declaração. Em um debate promovido pela Comissão Justiça e Paz da Igreja Católica, em Brasília, ele expressou seu descontentamento com as críticas que recebeu nos últimos dias, afirmando que foi “bombardeado de todos os lados.”
Lancellotti destacou que muitas das críticas partiram de católicos extremamente devotos e ortodoxos que não conseguem enxergar a distinção entre o povo palestino e o grupo terrorista Hamas. Ele afirmou: “Principalmente por católicos, católicos muito religiosos, muito ortodoxos, muito fidelíssimos à ortodoxia da igreja, que não são capazes de refletir que o povo palestino não é Hamas e o Hamas não é o povo palestino.”
O coordenador da Pastoral do Povo da Rua de São Paulo não recuou de suas críticas às ações das forças militares israelenses, que estão em conflito com grupos terroristas há um mês. Ele citou informações propagadas pelo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e alegou que está ocorrendo um “genocídio contra o povo palestino”. O padre disse, sem mencionar a fonte da informação, que nas últimas semanas mais de 4 mil crianças palestinas perderam a vida.
Embora não tenha pedido desculpas por rotular Israel como um “Estado assassino,” Lancellotti reconheceu que seu ativismo político tem resultado em críticas intensas. Ele se autodenominou um “padre cancelado” e descreveu os recentes comentários dirigidos a ele como um “massacre.” No entanto, ele não classificou como “massacre” as ações perpetradas por terroristas do Hamas contra civis israelenses em 7 de outubro, quando pessoas foram mortas, estupradas e sequestradas por extremistas.
O esquerdista
O padre Júlio Lancellotti, apoiador de Lula, conhecido por seu posicionamento crítico em relação a Israel, é um membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, também conhecido como Conselhão, mantido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outros membros notáveis deste conselho incluem o influenciador Felipe Neto, a apresentadora Bela Gil e um militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O padre Lancelotti também é conhecido pela defesa da agenda de gênero, do comunismo, da teologia da libertação e diversas outras pautas condenadas pela Igreja Católica.
Por BSM