Rodovias federais ainda têm interdição e bloqueios
Rodovias federais ainda têm interdição e bloqueios uma semana após início das manifestações
Balanço da PRF indica 9 pontos de interrupção parcial, além de 4 barreiras totais, sendo 3 no Mato Grosso e 1 no Paraná
Uma semana depois do início dos protestos contrários aos resultados das eleições presidenciais, as rodovias federais ainda enfrentam pontos de interdição e bloqueio total. De acordo com balanço da PRF (Polícia Rodoviária Federal) divulgado na manhã desta terça-feira (8), existem nove pontos de interdição parcial do tráfego e quatro bloqueios.
A corporação não especificou onde estão as interdições, que, mesmo com o fluxo parcialmente interrompido, ainda permitem a passagem de veículos. Porém, os quatro entraves totais estão em Mato Grosso (3) e no Paraná (1). A PRF também informa que, desde o início dos atos, na última terça-feira (1º), 1.072 manifestações em estradas federais foram desfeitas.
Os atos nas estradas são encabeçados por caminhoneiros, sem uma liderança definida, que estão descontentes com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para suceder Jair Bolsonaro na Presidência da República a partir de janeiro.
Dez minutos mais tarde, os manifestantes liberaram todas as faixas bloqueadas. Às 12h30, o movimento na rodovia já estava normalizado.
Agressões em Santa Catarina e no Pará
Em Blumenau, Santa Catarina, policiais rodoviários federais foram agredidos com barras de ferro.
Ontem, a PRF enfrentou uma resistência durante uma manifestação em Novo Progresso, no Pará, a cerca de 1.700 km da capital, Belém. Os manifestantes atacaram viaturas da PRF que desbloqueavam a BR-163 com pedras, cadeiras e rojões. Um agente se feriu e uma criança foi socorrida após ter intoxicação com gás.
A PRF vai investigar a situação no Pará e enviou 60 novos agentes para o estado e para Mato Grosso.
Em um esclarecimento, a PRF disse ainda que está circulando, em rede social, um vídeo em que supostamente forças especiais do Exército desembarcaram em Santarém, no Pará. A corporação avisa, porém, que não é verdade e disse que todos são PRFs.
“Os policiais com uniforme diferenciado fazem parte de nosso grupo especializado, e chegaram para reforçar as ações na região”, diz o comunicado.
Por R7