Senado dá primeiro passo para retorno do VOTO IMPRESSO NO BRASIL

Senado dá primeiro passo para retorno do VOTO IMPRESSO NO BRASIL

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (20), por 14 votos a 12, a inclusão do voto impresso no novo Código Eleitoral. A proposta prevê que as urnas eletrônicas passem a imprimir o voto como forma de conferência. O relator da reforma, senador Marcelo Castro (MDB-PI), era contra, mas a oposição conseguiu emplacar o destaque.

A medida, porém, ainda enfrenta obstáculos: o plenário do Senado precisa votar o texto e, em seguida, ele voltará à Câmara dos Deputados. Só valerá para as eleições de 2026 se for aprovado até 3 de outubro deste ano.

O Supremo Tribunal Federal já decidiu, em 2020, que o voto impresso fere a Constituição por ameaçar o sigilo e a liberdade do voto. Apesar disso, o tema continua a mobilizar parte expressiva da sociedade brasileira.

Além do voto impresso, a CCJ aprovou outras mudanças polêmicas no Código Eleitoral, como a reserva de 20% das cadeiras legislativas para mulheres, quarentena de um ano para militares e juízes disputarem eleições, novas regras para pesquisas eleitorais e o enfraquecimento da Lei da Ficha Limpa.

Redação

Com informações UOL

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