Adesão ao Pix já ultrapassa fronteiras do Brasil, diz Campos Neto

Adesão ao Pix já ultrapassa fronteiras do Brasil, diz Campos Neto

Durante simpósio em Miami (EUA), presidente do Banco Central defendeu uso da tecnologia como uma “ferramenta de democratização”

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (foto), defendeu o uso do Pix como uma “ferramenta de democratização” e disse que a adesão à tecnologia já se expandiu para fora das fronteiras do Brasil, informa a Folha.

Campos Neto participou nesta sexta-feira, 17, de um simpósio organizado pelo Conselho das Américas em Miami (EUA). Ele foi à cidade paa receber o prêmio Bravo Beacon of Innovation, prêmio do conselho, justamente pela implantação do Pix.

O presidente do BC afirmou que a ferramenta já é usada em “outlets de Orlando”, também nos EUA, e em países sul-americanos como o Uruguai e o Chile.

“Na semana passada, nós tivemos 107 milhões de transações em um dia, o que não é muito distante de uma transação por pessoa por dia. Nós vemos que gera inclusão, são 70 milhões de pessoas que foram incluídas de alguma forma no sistema financeiro por causa do Pix”, disse Campos Neto no evento.

“Também tivemos mais contas bancárias, então bancariza as pessoas. Nós temos aproximadamente 9 milhões de contas bancárias que foram abertas só por conta do Pix”, afirmou.

Campos Neto declarou ainda que o BC precisa entender ainda mais de tecnologia: “Há mais coisas que não conseguimos fazer do que conseguimos fazer”. Ele citou como exemplo a ideia de criar carteiras offline, que permitam fazer transações financeiras mesmo sem internet.

O Antagonista

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