Agência de notícias EFE denuncia que está sendo expulsa de Cuba
Presidente da empresa disse que a ditadura comunista retirou credenciais de jornalistas do veículo de comunicação
A presidente da agência de notícias EFE, Gabriela Cañas, disse nesta quarta-feira, 12, que a ditadura cubana está “expulsando” o veículo de mídia do país. Isso porque as autoridades retiraram credenciais de jornalistas em Havana.
Durante um evento em Madri, Gabriela afirmou que a empresa estuda como manter os trabalhos no país caribenho. A presidente da EFE destacou que “quase 50% das notícias” publicadas na América Latina sobre Cuba são da EFE.
“Estão nos expulsando de Cuba”, denunciou. “Não podemos atualmente, com apenas dois jornalistas, manter os padrões de qualidade que a agência EFE oferecia até o momento no país. É muito triste”, lamentou Gabriela.
Apesar de não ter interesse em deixar a ilha, a presidente da EFE disse que a agência pode ter de “informar a partir de fora”. “Infelizmente, a situação com o regime cubano não foi resolvida, apesar do apoio diplomático espanhol”, disse.
Impasse entre a ditadura e a agência de notícias EFE
As complicações para a agência tiveram início quando o regime comunista começou a adiar, sem explicações, a concessão de um visto de imprensa para o novo representante da EFE, que foi nomeado em julho do ano passado, mas ainda não conseguiu entrar no país.
Por Revista Oeste