Após abandonar a Meta Fiscal, o REAL se tornou uma das moedas mais desvalorizadas do mundo
No Brasil, o dólar passou de 5,09 para 5,29 entre 13 e 16 de abril e em menos de um mês o real brasileiro se tornou uma das moedas mais desvalorizadas do mundo
O governo decidiu rever a meta fiscal para 2025 para um défice zero em vez de um excedente de 0,5% do Produto Interno Bruto.
A revisão ocorre pouco mais de sete meses após a aprovação do novo regime tributário, o chamado “arcabouço”.
Com esta mudança na meta fiscal, o governo poderá gastar ainda mais e aumentar a dívida pública.
O Ministério da Economia estima que a dívida bruta ao final do mandato Lula, em 2026, poderá chegar a 79,1% do PIB. Trata-se de um aumento de mais de sete pontos percentuais em relação a quando o presidente tomou posse para o seu terceiro mandato, em 2023, quando a dívida era de 71,7% do PIB. Segundo dados do Tesouro Nacional, o ministro da Economia, Haddad, teria que aumentar a receita em 296 bilhões de reais em 2025 e 2026, 57 bilhões de dólares, para cumprir as atuais metas fiscais.
O projeto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, aumenta os privilégios de juízes, promotores e advogados já privilegiados, enquanto professores universitários e do ensino médio estão em greve para exigir migalhas”, escreve Eliane Cantanhêde no jornal O Estado de São Paulo. “Para a educação, cortes em nome do ajuste fiscal. Para o Judiciário, até 42 bilhões de reais a mais por ano (8,070 milhões de dólares), com aumento de 5% a cada cinco anos e sem respeitar o teto salarial da administração pública. O teto no Brasil está fadado a quebrar”, explicou Cantanhêde.
Uma piora nas contas econômicas do país, fez com que os investidores estrangeiros continuassem a abandonar o mercado de ações. Em abril retiraram 7,7 bilhões de reais, cerca de 1,48
bilhão de dólares, o que somado aos meses anteriores dá um total para 2024 de 5,9 bilhões de dólares que saíram do país.
Com informações: O Estado de São Paulo / Infobae-Argentina