Bolsa desaba com repercussão negativa do novo governo

Bolsa desaba com repercussão negativa do novo governo

Mercado financeiro ainda não sabe qual será o perfil da próxima equipe econômica

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), terminou a segunda-feira 7 em forte queda de 2,4%, na contramão do que ocorreu nas principais bolsas do mundo. O dólar comercial teve uma alta de 2,1%, sendo negociado a R$ 5,17.

As notícias sobre a indefinição da equipe econômica do próximo governo afetaram o mercado financeiro. Os investidores seguem menos otimistas com o futuro governo petista.

A B3 abriu em alta e logo pesou a repercussão de uma possível indicação de Fernando Haddad (PT) para ocupar o Ministério da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

“O mercado financeiro prefere um nome mais técnico”, disse o economista Luís Artur Nogueira ao Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan. “O mercado ficou um pouco assustado, porque ele não tem nenhum histórico ligado à economia, então gera muita incerteza”, explicou.

Ainda segundo o economista, o novo governo precisa responder qual será a próxima equipe econômica, para acalmar o mercado. “O que querem saber é se será uma gestão responsável do ponto de vista das contas públicas”, destacou.

Entre as ações da bolsa, a Petrobras teve um desempenho negativo, com queda de 4%. Outro papel que recuou foi o do Banco do Brasil, com 3,4%. O mercado teme influências políticas em estatais, que é um setor pouco beneficiado pelo governo que não é favorável às privatizações.

Por Revista Oeste

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