
Decisão do governo Lula contra Lei Magnitsky pode custar caro ao Brasil, alertam especialistas
A decisão do governo Lula (PT) de autorizar o descumprimento da Lei Global Magnitsky — que enquadrou o ministro do STF Alexandre de Moraes — pode colocar o Brasil em rota de colisão com o sistema financeiro internacional. O alerta foi publicado nesta terça-feira (19) pelo jornalista Cláudio Humberto, em sua coluna.
Segundo a análise, bancos e empresas que ignorarem a lei norte-americana correm o risco de serem punidos com **multas bilionárias** e até mesmo a exclusão do mercado financeiro global, do qual dependem diretamente os grandes bancos brasileiros.
Um exemplo citado é o caso do BNP Paribas, que foi multado em cerca de R$ 48,4 bilhões e obrigado a demitir 13 diretores após descumprir regras semelhantes ao negociar com regimes autoritários.
Apesar de o governo argumentar que a decisão foi tomada em nome da “soberania nacional”, críticos veem um grave risco. Um governador ouvido pela coluna classificou a medida como **“irresponsável”**, afirmando que “coloca em risco todos os brasileiros e nossas instituições”.
Os próprios presidentes de grandes bancos, como Bradesco e Itaú, já sinalizaram que não pretendem desobedecer à lei, justamente para evitar retaliações internacionais.
O impasse levanta uma questão sensível: até que ponto o Brasil pode se afastar de normas globais sem comprometer sua credibilidade e sua participação no sistema financeiro? Para especialistas, ignorar a Lei Magnitsky não é apenas uma decisão política — é um risco econômico de grandes proporções.
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Redação
Com informações Diário do Poder





