Governo do RJ faz operação com mais de mil policiais para ocupar Jacarezinho

Governo do RJ faz operação com mais de mil policiais para ocupar Jacarezinho

Na manhã desta quarta-feira (19), forças de segurança do Rio de Janeiro (RJ) deram início a um trabalho de ocupação no Complexo do Jacarezinho, na zona norte da capital.

O território foi o mesmo em que, em maio de 2021, 28 pessoas morreram em uma operação – um policial e 27 considerados suspeitos.

Em uma postagem nas redes sociais, o governador Cláudio Castro (PL) disse que a operação policial será “um grande processo de transformação das comunidades do estado”.

A publicação dele ressalta também que foram meses de elaboração de um programa para “mudar a vida de quem mora no Jacarezinho”.

Equipes das polícias Militar e Civil atuam na operação. Em nota, a assessoria de imprensa da PM informou que agentes também estão em comunidades próximas, como Manguinhos, Bandeira II e Conjunto Morar Carioca.

A pacificação no Jacarezinho acontece 8 meses depois da operação mais letal do RJ. Na ocasião, houve registro de intenso tiroteio, escolas foram fechadas e até uma composição do metrô, que passa no acesso, foi atingida.

As investigações que apuram as circunstâncias das mortes em maio do ano passado ainda não têm um desfecho. Já o governo anunciou, em novembro do ano passado, o projeto do governo de ocupar o Jacarezinho.

Sobre a realização de operações policiais no Rio, o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou a análise da ação sobre o tema. O julgamento chegou a ser iniciado no dia 15 de dezembro de 2021, mas foi suspenso pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux, e só deve ser retomado este ano.

Nota da Polícia Civil sobre operação de pacificação no Jacarezinho

“A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) informa que, nesta quarta-feira (19/01), o Governo do Estado do Rio de Janeiro iniciou a retomada do território da comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte.

Comunidades próximas também serão policiadas durante a iniciativa, como a de Manguinhos, Bandeira II e Conjunto Morar Carioca.

A ação conta com 1.200 policiais, sendo 400 civis e 800 militares, e também visa a cumprir 42 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão”.

Por Gazeta Brasil

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