Joaquim Barbosa critica Lula: “omisso” e “em cima do muro”

Joaquim Barbosa critica Lula: “omisso” e “em cima do muro”

Após ‘fazer o L’, Joaquim Barbosa critica Lula

Após um período de silêncio, Joaquim Barbosa retomou sua presença nas redes sociais com críticas contundentes a Lula, seu candidato na última eleição. Em seu perfil no “X” – sem atualizações desde 1º de maio – o ex-presidente do STF e adversário do PT no escândalo do mensalão, disparou contra o Congresso, descrevendo-o como “omisso, retrógrado, um horror”. Não poupou também o petista, a quem qualificou como “omisso em diversas questões, indeciso em outras, e um conservador ‘à la carte’” quando se trata de temas sociais.

Barbosa argumentou que Lula “é incapaz de liderar o país em várias áreas onde poderíamos avançar significativamente, se o poder natural de liderança e persuasão conferido ao ocupante da cadeira presidencial fosse utilizado de forma inteligente para promover certas pautas que nos colocam na ‘vanguarda do obscurantismo’”.

Essas declarações surgem em um momento de turbulência na articulação política do governo, marcado por sucessivas derrotas no Congresso. Também coincidem com discussões polarizadas, como a do PL Aborto.

A última manifestação explícita de Barbosa sobre Lula ocorreu após a vitória deste nas eleições de 2022. Na ocasião, ao parabenizar o petista, Barbosa afirmou que “venceram a Democracia, a civilidade, a reverência às normas consensualmente estabelecidas para reger o bom funcionamento da sociedade”.

As palavras críticas de agora contrastam com uma entrevista concedida por Barbosa ao “Valor” em maio de 2023, na qual elogiou Lula, destacando a ‘ousadia’ ao nomeá-lo para o STF.

Na mesma entrevista, Barbosa elogiou a “diplomacia presidencial” que Lula vinha praticando. Quando questionado sobre as dificuldades enfrentadas por Lula com o Legislativo, Barbosa afirmou que “presidencialismo é isso mesmo, um sistema de múltiplos terrenos de negociação”, e acrescentou que, apesar de minoritário, Lula tinha condições de governar. A receita? Segundo Barbosa: “Basta que o presidente exerça a liderança e seus negociadores tenham boa interlocução”.

Nos comentários, Barbosa recebeu inúmeras críticas. A expressão ‘faz o L’ é repetida dezenas de vezes. Uma outra seguidora escreveu:

“O Senhor era uma das pessoas que mais conhecia o atual desPresidente,e a sua nocividade para o Brasil, aumentada ante ao apoio do STF e demais Instituições de Estado e mídia vendida. No entanto, fez questão de ser um dos grandes colaboradores dessa destruição que se abateu no País”.

Um homem colocou: “Agora é tarde, Joaquim. Todos aqueles que tinham algum tipo de liderança, e não eram lulopetista de origem, não deveriam abrir mão de suas convicções no primeiro turno para votar em Lula. Essa atitude de tantas e tantas pessoas que eram espelhos para seus círculos fomentaram em milhares a descrença na política e no sistema eleitoral brasileiros. Ao senhor e às tantas pessoas semelhantes, o silêncio seria mais respeitoso. Esse mesmo presidente incapaz quer ainda se candidatar em 2026. É o fim da história.” (Foto: reprodução O Globo; Fonte: O Globo)

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