Lula ainda não reverteu a impopularidade, indica pesquisa

Lula ainda não reverteu a impopularidade, indica pesquisa

A desaprovação do petista oscilou de 53% em fevereiro para 53,6% em março, conforme levantamento da AtlasIntel

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira, 1º, indica que o presidente Lula (PT) ainda não conseguiu reverter a sua impopularidade, apesar da mobilização de todo o governo em torno desse objetivo.

A desaprovação do petista oscilou de 53% em fevereiro para 53,6% em março, conforme o levantamento.

Por outro lado, a aprovação sofreu uma oscilação negativa, passando de 45,7% para 44,9%.

O percentual de entrevistados que não souberam opinar ficou em 1,5%.

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A avaliação do governo Lula

A avaliação do governo Lula oscilou.

Para 49,6% dos entrevistados, o governo era ruim ou péssimo em março, ante 50,8 % que o viam de forma negativa em fevereiro.

Por outro lado, 37,4% classificaram a gestão como ótima ou boa. Em fevereiro, eram 37,6%.

As avaliações regulares subiram de 11,3% para 12,5%.

A margem de erro do levantamento é de um ponto percentual para mais ou para menos.

Os maiores problemas do Brasil

A criminalidade e o tráfico de drogas são apontados como os maiores problemas do Brasil por 54% dos entrevistados.

A corrupção vem logo atrás, com 51%.

Em terceiro lugar, os respondentes indicaram economia e inflação, com 32% dos apontamentos.

Limites do marketing

Acuado pela perda de popularidade, Lula transformou o Planalto em um quartel-general de campanha, e vai guiando todas as suas ações de olho na tentativa de recuperar algum prestígio popular. A estratégia é péssima para o país, e nem sequer tem garantia de sucesso.

O governo Lula explora, agora, os limites do marketing político: é possível vender algo que ninguém mais quer comprar apenas mudando a propaganda?

E a situação é ainda pior: as promessas de bondades com o dinheiro do contribuinte para os próximos meses nem sequer cabem nos limites orçamentários com que o próprio governo se comprometeu.

Gleisi e o diesel

Na segunda, 31, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, usou a redução de 0,17 real do preço do diesel, que será vendido a 3,55 reais nas refinarias da Petrobras, para tentar melhorar a imagem de Lula.

Segundo a ex-presidente do PT, a redução é de 20,1% em relação aos 4,49 reais que eram cobrados quando o Lula assumiu o governo em janeiro de 2023.

“Trazer os preços dos combustíveis para a realidade brasileira é um compromisso que este governo vem cumprindo”, escreveu no X.

O Antagonista

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