Milei afirma que convocará plebiscito caso Congresso rejeite pacote econômico
“Tomem cuidado […]. Esse DNU se volta para os corruptos. Há bandidos e criminosos por aí”, advertiu Milei.
O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta terça-feira (26) que convocará um plebiscito caso o Congresso rejeite o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), que modificará ou revogará 366 leis de regulamentação de atividades econômicas no país. Segundo o libertário, a “lentidão” do Congresso argentino, frente ao decreto, segue em função de “alguns legisladores” que “buscam subornos”. “Isso aponta justamente contra os corruptos. E uma das coisas que procuram é entrar nessa dinâmica para vender seus votos”.
Milei destaca que os “corruptos” “não conseguem aceitar que perderam, que o povo escolheu outra coisa”, desta forma “aqueles que gostam tanto de discutir os mínimos detalhes é porque estão procurando subornos”. O libertário também advertiu: “Tomem cuidado […]. Esse DNU se volta para os corruptos. Há bandidos e criminosos por aí”. O presidente ainda pontuou que o apoio às medidas econômicas de seu programa devem ser observadas na diferença da taxa de câmbio:
“O programa econômico foi tão bem recebido que, ao contrário de outros casos, em que o câmbio permaneceu constante ou aumentou, conseguimos comprimir o câmbio em um contexto em que também reduzimos a taxa de juros, risco-país e todos os ativos financeiros argentinos apresentaram um grande aumento”, afirmou.
Dentre as 366 leis revogadas estão: a lei das gôndolas, que obriga a exposição de produtos fabricados por pequenas empresas, e com menor preço nas categorias regulares de consumo, em prateleiras de supermercados; a lei do abastecimento, para que o estado não interfira nos direitos de propriedade; e a lei dos aluguéis, que proibia o contrato em dólares, tal como regulava as tratativas do aluguel de imóveis.
Por BSM