Osama Bin Laden torcia para que Joe Biden se tornasse presidente dos EUA
Há 12 anos, terrorista escreveu uma carta com suas impressões sobre o atual presidente dos Estados Unidos
No final de maio de 2010, o fundador da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, escreveu uma carta para um aliado com orientações sobre ações que deveriam ocorrer pela organização terrorista.
Com 49 páginas, que foram encontradas depois de sua morte em maio de 2011, Bin Laden fez um alerta sobre o governo americano da época — comandado por Barack Obama e Joe Biden, presidente e vice-presidente dos Estados Unidos.
Bin Laden afirmava que dois grupos com integrantes da Al-Quaeda deveriam permanecer atentos no Paquistão e no Afeganistão para um possível ataque aos aviões de Obama ou do então general de Exército dos EUA, David Petraeus.
O foco de Bin Laden em Obama tinha uma razão: fazer Biden se tornar presidente dos EUA, o que levaria o país a enfrentar problemas. “Biden está totalmente despreparado para o posto [de presidente], o que vai levar os EUA a uma crise”, disse o terrorista em 2010.
EUA em crise
Em 2021, a retirada das tropas americanas do Afeganistão foi alvo de críticas contra Biden. Poucos dias depois da decisão e do começo da retirada do país, o grupo fundamentalista islâmico Talibã — conhecido pelas ações antidemocráticas — voltou a assumir o poder.
Hoje, os EUA vivem uma crise também na economia. No acumulado em 12 meses até maio deste ano, a inflação americana chegou a 8,6%, a maior desde dezembro de 1981.
Por causa do aumento inflacionário, o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos EUA, aumentou a taxa básica de juros em 0,75 ponto porcentual, ficando entre 1,5% e 1,75% ao ano. Trata-se do maior aumento desde 1994.
O arquivo com a carta de Bin Laden pode ser encontrado no site do Centro de Combate ao Terrorismo.
Sobrinha de Bin Laden fez alerta em 2020
Noor Bin Ladin, sobrinha de Osama, fez uma intensa campanha em prol de Trump nas eleições de 2020. Em entrevistas aos veículos de comunicação americanos, Noor dizia que apenas o republicano poderia evitar um novo 11 de Setembro.
Em 5 de setembro de 2020, Noor afirmou ao jornal New York Post que o grupo terrorista Estado Islâmico se “proliferou sob o governo Obama/Biden”.
Por Revista Oeste