SAIBA QUEM SÃO OS BRASILEIROS FERIDOS E DESAPARECIDOS EM ISRAEL

SAIBA QUEM SÃO OS BRASILEIROS FERIDOS E DESAPARECIDOS EM ISRAEL

Com os ataques contra Israel, iniciados nesse sábado (7/10), o brasileiro Rafael Zimerman ficou ferido com estilhaços de granadas durante uma festa rave. Atualmente, ele está internado no hospital Soroka. Segundo comunicado oficial do Itamaraty, Zimerman está em choque, mas passa bem. Ainda de acordo com o órgão, estão desaparecidos os brasileiros Bruna Valeanu e Ranani Glazer.

Rafael Zimerman foi resgatado de um banker

Há uma terceira pessoa, com identidade brasileira e israelense, que também está desaparecida e foi identificada como Celeste Fishbein. Até o momento, não há informações de vítimas brasileiras.

foto colorida de celeste fishbein judia brasileira desaparecida - Metrópoles

Celeste Fishbein: judia brasileira desaparecida após conflito

Desaparecidos

Ranani Glazer, de 24 anos, estava em uma festa rave no Sul de Israel quando o país foi alvo de bombardeio. Amigos chegaram a relatar que o jovem estava escondido em um abrigo, mas que o local teria sido invadido. Desde então, os familiares não receberam mais notícias do gaúcho.

Montagem colorida de uma mulher e dois homens

Ranani Glazer está no mesmo evento. Ainda não há informação sobre o jovem

Em seu perfil no Instagram, Glazer chegou a postar fotos e vídeos no festival, realizado em Tel Aviv, a capital de Israel. Em nota divulgada na manhã desse sábado (7), o Itamaraty informou não ter confirmação de vítimas brasileiras no atentado.

Segundo informações postadas pelo rapaz na internet, ele atua como soldado nas Forças de Defesa de Israel. Desesperados, amigos passaram a postar fotos do gaúcho e telefones na tentativa de obter informações sobre a localização dele.

Bruna Valeanu estava na mesma festa rave que Ranani. No entanto, ainda não há informações de que ambos se conheciam. A jovem é natural do Rio de Janeiro e morava na cidade de Petah Tikva, próximo a Tel Aviv.

Montagem colorida de uma mulher e dois homens

Bruna Valeanu é uma das brasileiras também desaparecidas

Brasileiro ferido

Felipe Jurek é amigo de Rafael e moram e trabalham no país. Felipe estava em Tel Aviv quando recebeu uma mensagem de Rafael falando sobre o bombardeio. Ele viajou 40 minutos em meio aos ataques para resgatar o amigo em Beer Sheva.

“Assim que eles começaram a ouvir as explosões, encerraram a música, todo mundo começou a correr para tudo o que é lado, começaram a ouvir tiros, e aí eles correram para um bunker. Chegaram a matar um policial, tacaram granada dentro do bunker”, contou Felipe ao Jornal Nacional.

Quando Rafael foi resgatado do bunker pela polícia, em estado de choque, ele conseguiu enviar uma foto e sua localização para o amigo. “Ele falou que viu pessoas queimando, viu pessoas levando tiro e foi feio, foi bem ruim a coisa”, relatou Felipe.

Rafael foi transferido para um hospital na cidade de Haifa, devido a lotação dos hospitais em Beer Sheva. “Tiraram ele e mais algumas pessoas, mas não foi todo mundo que sobreviveu desse bunker”, finalizou Felipe, que encontrou o amigo muito ferido, mas consciente.

Guerra em Israel

O Gabinete de Segurança de Israel declarou, neste domingo (8/10), estado de guerra. Segundo o governo, o conflito teria sido “imposto a Israel por um ataque terrorista e assassino de Gaza.” O ato oficializa o embate e permite a adoção de medidas militares abrangentes.

Referindo-se aos ataques-surpresa do Hamas da véspera, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que derrotará o grupo radical islâmico, mas alertou que a guerra “vai levar tempo”. O político conservador enfatizou que os eventos recentes foram algo “jamais visto em Israel” e jurou “vingança esmagadora por esse dia negro”. O premier garantiu que as forças militares israelenses chegarão a todos os lugares onde o Hamas possa estar se escondendo.

Netanyahu disse considerar o grupo diretamente responsável pela segurança e pelo bem-estar dos civis e soldados que mantêm cativos, acrescentando que Israel “acertará contas com qualquer um que cause danos” a esses reféns. Segundo observadores, o sábado foi o dia mais sangrento do conflito israelo-palestino desde a guerra do Yom Kippur, há 50 anos.

Diário do Brasil Notícias/Metrópoles

Fonte: Terra Brasil Notícias

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