STF é acusado de usar posts para perseguir e prender patriotas

STF é acusado de usar posts para perseguir e prender patriotas

Nova investigação publicada pelo site americano Public nesta segunda-feira (4 de agosto) revelou documentos inéditos que indicam a existência de uma força-tarefa paralela dentro do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa estrutura atuaria para identificar e perseguir cidadãos que participaram de manifestações, usaram roupas verde e amarela ou simplesmente criticaram o presidente Lula e o processo eleitoral. Segundo os arquivos, prisões foram determinadas com base em relatórios secretos, sem acesso à defesa ou ao Ministério Público.

As revelações mostram que grupos de WhatsApp entre integrantes do STF e servidores do TSE, como o chamado “Audiências de Custódia”, trocavam mensagens com frases como “Vamos dar a cada um o que merece: prisão!”. De acordo com a reportagem, havia listas de manifestantes classificadas como “positivos” com base em postagens nas redes sociais, vídeos em protestos ou até uso de bandeiras. Tudo isso teria sido usado para justificar prisões preventivas sem provas concretas. Veja o conteúdo completo neste link da Public.

Além disso, o banco de dados biométricos do TSE teria sido acessado ilegalmente para identificar manifestantes, sem qualquer mandado judicial. A Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou a recomendar a soltura de diversos presos, mas segundo os documentos, alguns ministros ignoraram os pareceres. Os dossiês utilizados não foram protocolados nos autos, impedindo que as defesas tivessem ciência e possibilidade de contestar as acusações. A plataforma brasileira A Investigação também confirmou os relatos.

Juristas de renome, como Marco Aurélio Mello e Ives Gandra Martins, reagiram com preocupação. Ambos classificaram os fatos como “graves violações ao Estado de Direito”. Para Marco Aurélio, o STF assumiu um papel indevido de investigador, promotor e juiz — o que compromete a imparcialidade do julgamento. A denúncia foi repercutida em sites como Opinião ES.

O STF respondeu em nota oficial que todas as decisões foram tomadas dentro da legalidade e que as reportagens são uma tentativa de descredibilizar o Judiciário. Apesar disso, a repercussão internacional já começou. Segundo veículos de imprensa como a Revista Nossa, parlamentares dos EUA teriam solicitado sanções ao ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, alegando violações de direitos humanos.

Redação

Com informações Public / Revista Nossa / Opinião ES / A Investigação

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