
Zema diz que ação contra Bolsonaro é “ato absurdo de perseguição política”
Governador de Minas, Romeu Zema, diz que medidas cautelares impõem censura e questiona atuação da Justiça, a qual considera imparcial
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou, nesta sexta-feira (18/7), as medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em publicação nas redes sociais, Zema classificou a decisão como um “ato absurdo de perseguição política”.
“Censuraram suas redes, proibiram de falar com o filho e obrigaram a usar tornozeleira eletrônica. Tudo isso num processo cheio de abusos e ilegalidades”, disse.
A manifestação de Zema ocorre após a deflagração de uma operação da Polícia Federal (PF) em Brasília, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes. Bolsonaro passará a ser monitorado por tornozeleira eletrônica, está proibido de acessar redes sociais e de manter contato com outros investigados, o que inclui o filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além de cumprir recolhimento domiciliar noturno.
Para o governador mineiro, a atuação do Judiciário compromete o equilíbrio institucional. “Não existe democracia quando a Justiça é politizada”, criticou.
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