A pandemia voltou das férias eleitorais
Em relação à legislação vigente, mais especificamente à pandemia Covid-19, a prefeitura tem competência para legislar em relação ao Município. As orientações devem ser adaptadas pelos gestores estaduais e municipais, de acordo com a realidade local.
Considerando o cenário da cidade de Manhuaçu, é importante destacar que o comércio em nenhum momento foi ou está sendo o principal causador de aglomerações na cidade. Basta a simples observação para que qualquer pessoa que ande pelas ruas do Município perceba aonde verdadeiramente encontram-se os focos de aglomerações e filas quilométricas.
A classe dos comerciantes em momento algum ignorou ou ignora o atual cenário que assola nosso país, pelo contrário, se predispõe a ajudar o poder público na conscientização e educação da sociedade civil para que os efeitos da pandemia sejam mitigados de todas as formas possíveis.
Certamente é possível encontrar uma solução equilibrada entre os cuidados sanitários, com higiene e saúde dos funcionários e consumidores. Desta forma, foi proposto pelo antigo Grupo de Comerciantes – atualmente denominado ACIAMAR REGIONAL (Associação Comercial, Industrial, Agronegócios de Manhuaçu e Região) – e entregue à Prefeita Cici Magalhães em reunião ocorrida no dia 18 de maio de 2020, na Secretaria de Saúde do Município, a ideia da criação de uma Comissão Mista entre o Comércio e o Poder Público, para a elaboração de um projeto-programa de reabertura econômica específico para a cidade.
A necessidade deste projeto sempre foi clara e latente, pois, ao verificarmos que a atividade comercial da cidade é diversificada e ampla, um único estabelecimento pode abranger diversas atividades comerciais em sua rotina.
Porém, o que estamos percebendo com o chamado “novo normal” é que estamos sendo oprimidos e as nossas liberdades estão sendo arrancadas diariamente. Nos obrigam a fechar o comércio e o Estado nos ameaça com multa caso não cumprimos!
Sendo assim, uma frase que retrata bem o momento atual foi dita pelo jornalista e comentarista político da Jovem Pan, Augusto Nunes: “Uma pandemia de coronavírus e uma epidemia de imbecilidades”.
É preciso que a sociedade se torne mais crítica e não aceite a quebra de certas liberdades de uma maneira apática. É preciso defender os direitos obtidos ao longo dos anos, pois o único preço que a Liberdade cobra é a eterna vigilância.
Formar cidadãos é uma forma de mudar a cultura política do país.
Por Aloísio Moreira