Bolsonaro vai ao STF encontrar com ministros

Bolsonaro vai ao STF encontrar com ministros

Antes de Bolsonaro chegar à Corte, os ministros divulgaram uma nota oficial

O Presidente da República Jair Bolsonaro (PL), foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 1, para uma reunião com os ministros da Suprema Corte. Bolsonaro chegou à sede do Supremo por volta das 17h30h, logo depois de ter feito um pronunciamento no Palácio do Alvorada.

Essa foi a primeira manifestação de Bolsonaro depois do resultado das eleições. Bolsonaro afirmou que vai continuar cumprindo todos os mandamentos da Constituição. O Presidente, que concorria à reeleição, foi derrotado nas urnas pelo candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda nesta terça, mais cedo, o presidente havia encaminhado um convite aos ministros para que comparecessem ao Alvorada para uma reunião. Os ministros, contudo, negaram o convite, sob a justificativa que o Presidente da República ainda não havia feito uma manifestação depois do processo eleitoral.

Antes de Bolsonaro chegar à Corte, os ministros divulgaram uma nota oficial em que afirmam que consideraram importante a declaração de Bolsonaro.

“O Supremo Tribunal Federal consigna a importância do pronunciamento do Presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios e, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições”, afirmou a Corte, em nota.

O chefe do Executivo reuniu os jornalistas no Palácio da Alvorada, em Brasília nesta terça-feira, 1º. Bolsonaro obteve 58,2 milhões de votos (49,1%) sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula assume em janeiro a Presidência da República.

“Agradeço os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim”, declarou o presidente. “Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. Enquanto presidente e cidadão continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição.”

Bolsonaro também comentou as recentes mobilizações em todo o país contra a vitória de Lula. Conforme ele, as manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas que os métodos de seus apoiadores não podem ser “iguais aos da esquerda que prejudicaram sempre a população, como as invasões a propriedades, destruição do patrimônio e impedimento do direito de ir e vir”

Por Revista Oeste

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