Brasileiras se unem para criar a ‘maior empresa de ovos do mundo’
Katayama Alimentos e Granja Faria anunciam ‘união estratégica’ neste segmento da avicultura
Em comunicado divulgado na terça-feira 27, a Katayama Alimentos e a Granja Faria anunciaram a conclusão do processo de “união estratégica”. Com a novidade, elas passam a formar, conforme divulgado, a “maior empresa de ovos do mundo”.
Com o acerto, a Katayama vai, na prática, fazer parte dos ativos da Granja Faria, que assume o controle da marca. Então diretor-presidente da Katayama Alimentos, Gilson Tadashi Katayama vai seguir como acionista, mas agora em condição minoritária. Além disso, ele ocupará uma cadeira no conselho de administração da Granja Faria.
“A nova composição acionária garantirá a perpetuidade da Katayama Alimentos, uma tradicional empresa do setor ovos comerciais no Brasil, fundada em 1942”, informa o comunicado. “Construiu ao longo de seus 80 anos uma reputação de confiança e qualidade de seu amplo portfólio de produtos, tornando-se assim líder nos seus mercados de atuação, notadamente no segmento de varejo do Estado de São Paulo.”
Os números da “maior empresa de ovos do mundo”
Ao anunciar a nova composição, que ainda de aprovação por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, as diretorias das duas companhias valorizam os números de produção, que segundo elas, embasam a afirmação do surgimento da “maior empresa de ovos do mundo”.
A Katayama, por exemplo, comercializou mais de 700 milhões de ovos somente em 2022. A produção serviu para abastecer o mercado interno e também rendeu exportação, sobretudo para o Japão. Atualmente, a empresa é responsável pelo manejo de quase 3 milhões de aves.
“Otimizar o fluxo logístico tanto no suprimento de insumos-chave, como soja, milho e embalagens, quanto na distribuição de ovos e derivados”
Sem divulgar seus números específicos de volume de produção, a Granja Faria, que está em atividade desde 2006, valoriza o fato de contar com nove marcas. A companhia tem polos em oito Estados brasileiros: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. Além disso, a empresa informa que exporta ovos para dez países.
“As companhias planejam capturar sinergias significativas nas áreas de produção, logística e administrativa, unindo o modelo de gestão e eficiência” informa a dupla responsável pela “maior empresa de ovos do mundo”. “Além de otimizar o fluxo logístico tanto no suprimento de insumos-chave, como soja, milho e embalagens, quanto na distribuição de ovos e derivados nos mercados regionais do Estado de São Paulo.”
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Por Revista Oeste
