Dívida pública sobe e atinge quase R$ 6 trilhões

Dívida pública sobe e atinge quase R$ 6 trilhões

Indicador é considerado umas das principais referências para avaliar a capacidade do país em efetuar seus pagamentos

Em março, a dívida pública subiu 0,6%, no comparativo com fevereiro. Com o aumento, os valores chegam a R$ 5,89 trilhões — incremento de mais de R$ 36 bilhões no período destacado. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira, 26, e inclui os débitos do governo federal no Brasil e no exterior.

A dívida pública é emitida pelo Brasil para financiar o déficit orçamentário, que significa cobrir as despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas extraordinárias. 

Ela é considerada uma das principais referências para avaliar a capacidade do país em efetuar seus pagamentos, além de servir como um dos parâmetros de avaliação de agências globais que classificam o risco do país para investidores.

Banco Central também divulgou o montante da dívida pública porcentual, calculada em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). O valor atingiu 73% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2022. No total, houve um aumento de 0,5 ponto porcentual.

Já a reserva de liquidez do Tesouro Nacional registrou queda de pouco mais de 2% e terminou março com R$ 973,56 bilhões. No mesmo período do ano passado, houve queda de 9,28% — na época o valor era de R$ 1,07 trilhão. 

Com esse valor, o país possui o equivalente a 9,22 meses de vencimento de suas dívidas. O índice diz respeito ao dinheiro em caixa destinado exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo disponível dos recursos vindos da emissão de títulos.

Detentores da dívida pública

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Da mesma forma, o grupo instituições financeiras subiu o estoque entre os detentores da dívida, passando de R$ 1,56 trilhão para R$ 1,59 trilhão. O que representa a participação na dívida interna de 28%. Seguido pelos fundos de investimento, com 23%, e pela previdência, que responde a outros 23%. Os não rentistas são pouco mais de 9%.

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Por Revista Oeste

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