Flávio Bolsonaro critica Lula por ataques ao Banco Central

Flávio Bolsonaro critica Lula por ataques ao Banco Central

Em artigo publicado nesta sexta-feira, 17, senador afirma que alterar a política monetária traria efeitos graves aos mais pobres

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a campanha do presidente Lula e de seus aliados próximos contra a independência do Banco Central e contra o teto de gastos, bandeira defendida desde a campanha eleitoral do petista, joga “o país em um caminho perigoso, um caminho de retrocesso e que ameaça principalmente o mais pobre”.

“Defender um Banco Central independente, sob o comando de um nome técnico e capacitado, é defender uma vida mais digna para todos os brasileiros e, principalmente, para a população mais pobre, que é quem realmente sofre com a inflação”, afirmou Flávio, em artigo publicado nesta sexta-feira, 17, no site Congresso em Foco.

O senador disse que o “o tripé macroeconômico, formado por câmbio flutuante, meta de inflação e meta fiscal, é um pilar do Brasil moderno e deve ser protegido, o que está sendo feito pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, “a última linha de defesa contra os devaneios e as fantasias petistas”. “O homem certo, no lugar certo e na hora certa”, escreveu.

O senador também disse que Campos Neto foi escolhido para o cargo por sua capacidade técnica e senso de responsabilidade, sem qualquer atuação ideológica. “O governo Bolsonaro nunca tentou interferir no trabalho do Banco Central justamente por acreditar na independência que essa função exige.” Flávio também lembrou que a política monetária do BC fez “o Brasil apresentar desempenho melhor que a maioria, mesmo diante das seguidas crises internacionais”.

O senador encerra o artigo tentando descobrir por que o PT ataca Campos Neto e a política monetária, sugerindo duas possibilidades. Uma delas é que “o governo precisa de um bode expiatório para a sua incapacidade de gerar prosperidade”. A outra, escreveu o senador, seria “reeditar” o plano “que ficou conhecido como nova matriz econômica, um projeto que quebrou o país e, em parte, levou ao impeachment de Dilma Rousseff”. “Suspeito que sejam as duas coisas e que o governo Lula 3 quer ser, na verdade, um Dilma 3”, concluiu o senador.

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Por Revista Oeste

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