Lula troca viagem de carro por 10 minutos de avião

Lula troca viagem de carro por 10 minutos de avião

Petista vai usar aeronave da FAB para percorrer uma distância de 30 quilômetros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esconde seu gosto pelos ares. Só neste ano, realizou mais de dez viagens internacionais: da América à Ásia, passando pela Europa. Os gastos de dinheiro público para manter a equipe do petista no ar são milionários.

Lula não economiza nem nos deslocamentos de curta distância. Nesta terça-feira, 4, o presidente brasileiro programou uma “pequena” viagem — de avião.

Conforme a agenda presidencial, Lula, — que está na Argentina para participar da cúpula do Mercosul —, deve deixar o país por volta das 16h10. Ele sairá do aeroporto de Puerto Iguazú e vai pousar em Foz do Iguaçu, no lado brasileiro, às 16h20.

As duas cidades são vizinhas de fronteira. A distância entre ambas é de pouco mais de 30 quilômetros. De carro, segundo o Google Maps, a viagem duraria em torno de 40 minutos.

Ainda hoje, depois de participar de um evento na Usina Hidrelétrica de Itaipu, o presidente embarcará para Brasília, por volta das 19h.

Anão diplomático

Em janeiro, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o terceiro mandato, ele já era o presidente brasileiro que mais viajou pelo mundo. A lista reunia 139 partidas para o exterior, com destino a 80 países, além da Antártida, Guiana Francesa e Palestina. Em alguns lugares, desembarcou mais de uma vez — por exemplo, 19 vezes na Argentina e 13 vezes nos Estados Unidos. Só neste ano, foi para nove países em cinco meses.

O custo final desses giros pelo exterior sempre foi um mistério, porque parte dos valores é mantida em sigilo por regras de segurança. O que acaba revelado salta aos olhos de qualquer pagador de impostos. Por exemplo: os 57 quartos no hotel mais caro de Londres, as comitivas com centenas de pessoas, o uso de dois aviões lotados, as notas fiscais de R$ 6 milhões na China e a exibição da vida de luxo da primeira-dama, Janja, nas redes sociais. Ao final, resta a pergunta: qual é o saldo dessa gastança para a diplomacia brasileira? Nenhum.

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Por Revista Oeste

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