Manifestações devem ser intensificadas neste feriado

Manifestações devem ser intensificadas neste feriado

Expectativa é que protestos contra resultado da eleição ganhe adesões

Manifestações continuam e há convocação para ato dia 15 de novembro em Manhuaçu

Os atos que vêm se repetindo por todo o País diante de unidades militares, em protesto à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República, devem ter um incremento no dia de hoje, feriado da Proclamação da República. Há convocação para um grande protesto em Brasília, com ônibus saindo de várias regiões do País.

Em razão disso, o governo do Distrito Federal vai impedir o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios e manterá bloqueado o acesso de pedestres à Praça dos Três Poderes, onde fica a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte é o principal alvo de ataques dos manifestantes que contestam o resultado das eleições deste ano e cobram por intervenção militar como forma de impedir a posse do presidente eleito.

A Secretaria de Segurança Pública do DF adotará o protocolo padrão de proteção da área que abriga os principais prédios públicos de Brasília. O fechamento do trânsito evita que centenas de caminhões que estão estacionados ao lado do Quartel General do Exército consigam se deslocar para as imediações do STF e repitam o ocorrido durante as manifestações de 7 de setembro do ano passado, quando dezenas de veículos travaram o acesso à Praça dos Três Poderes.

Apesar das medidas de reforço da segurança policial e bloqueio do trânsito de veículos na área, a expectativa da pasta é de que as manifestações não sejam realizadas na Esplanada.

O secretário de Segurança do DF, Júlio Danilo, disse esperar que os atos se concentrem no Setor Militar Urbano. Essa área da cidade abriga o Quartel General do Exército e, desde o início do mês, conta com acampamentos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) contrariados com os resultados das eleições. “O protocolo prevê o disposto do policiamento para que a gente preserve a segurança das pessoas e a ordem pública, inclusive para resguardar o patrimônio público”, disse. 

Estadão Conteúdo

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