Mourão pede ao STF aceleramento dos processos sobre 8 de janeiro

Mourão pede ao STF aceleramento dos processos sobre 8 de janeiro

Segundo o senador, muitos dos presos não cometeram o crime de vandalismo de prédio público

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) declarou que vai se reunir com Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), para pedir o aceleramento dos processos envolvendo os presos acusados de participação nos atos de vandalismo ocorridos no último dia 8 de janeiro.

Em entrevista para o portal UOL, o parlamentar disse que é preciso fazer uma diferenciação entre os manifestantes. Segundo ele, muitas pessoas foram presas por crimes que não cometeram, visto que, embora estivessem no local, não contribuíram com o vandalismo do patrimônio público.

“Consideramos que tem muita gente que está ali, que cometeu, vamos dizer assim, não é nem crime, mas cometeu ilegalidade, por exemplo”, argumentou Mourão. “Participou da marcha, entrou no Palácio, mas não quebrou nada. Vamos pedir para agilizar o processo dessas pessoas, separar o joio do trigo, e fazer com que elas paguem multa, cestas básicas e prestem serviços comunitários. O fato de estar presente não configura crime, mas uma ilegalidade, igual pular o clube sem carteirinha.”

Para Mourão, uma vez que a diferenciação for realizada, cada indivíduo hoje preso teria uma punição equivalente ao que foi cometido. Segundo ele, a mera participação no ato não pode ser considerada criminosa, com exceção daqueles que praticaram depredação nos prédios públicos.

Ainda sobre o dia 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram os prédios dos Três Poderes, em Brasília, o senador avaliou que o Exército fez bem em não permitir a entrada da Polícia Militar no acampamento dos manifestantes.

“Em relação a impedir a entrada naquela noite, em 8 de janeiro, seria um banho de sangue, por uma razão muito simples: as forças de segurança pública estavam com os olhos injetados”, disse o senador. “Porque, durante a arruaça que aconteceu, houve agressões a policiais militares, então a turma queria revidar.”

Na ocasião, o Exército fez uma barreira, impedindo que a Polícia Militar invadisse o local onde permanecia a maioria dos manifestantes na noite após os atos.

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Por Revista Oeste

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