O apoio a Ives Gandra Martins

O apoio a Ives Gandra Martins

Associações do mundo do Direito saíram em defesa do jurista

Depois de ser alvo de ataques por supostamente ser o mentor intelectual de um “golpe de Estado” comandado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o jurista Ives Gandra Martins recebeu o apoio de 16 grupos.

Obtida por Oeste, a nota de desagravo “repudia ilações inverídicas” acerca da participação do jurista “em atos antidemocráticos, especialmente pautadas em posição que ele defende desde a edição dos Comentários à Constituição do Brasil, entre 1988 e 1998, publicada em 15 volumes e 12 mil páginas pela Editora Saraiva”.

“O ilustre e querido Ives tem longa história de defesa dos valores democráticos, uma história de importante ajuda aos constituintes de 1988 e grande amizade com ilustres membros do Supremo Tribunal Federal”, diz o documento. “Foi coautor de diversos artigos, livros, revistas e periódicos com juristas de escol. É respeitado no meio jurídico por todas as suas obras. Destaca-se na profunda análise acadêmica da Constituição Federal.”

Adiante, as associações se põem ao lado do jurista para “remover as pedras” e o reconhecem como “um democrata”.

Subscrevem o texto os seguintes grupos:

  • Associação dos Advogados Tributaristas do Pará;
  • Associação Brasileira de Advocacia Tributária;
  • Academia Brasileira de Direito Tributário;
  • Academia Internacional de Direito e Economia;
  • Associação Paulista de Imprensa;
  • Associação Comercial, Industrial e Serviços de Esteio;
  • Associação Paulista de Estudos Tributários;
  • Centro de Estudos das Sociedades de Advogados;
  • Fundação Escola Superior de Direito Tributário;
  • Instituto dos Advogados de Pernambuco;
  • Instituto dos Advogados de São Paulo;
  • Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul;
  • Instituto Pernambucano de Estudos Tributários;
  • Movimento Advocacia Independente;
  • Movimento de Defesa da Advocacia;
  • Instituto Tax Moot Brazil.

Ataques contra Ives Gandra Martins

Reportagens publicadas por veículos da velha mídia, com base em um documento assinado por Ives Gandra, levaram a crer que o jurista, em 2022, ajudou militares no entorno do então presidente Jair Bolsonaro a elaborar um golpe de Estado para evitar a posse de Lula.

Encontrado no celular do tenente-coronel Mauro Cid, o documento assinado pelo docente, na verdade, era de 2017, e trata-se de um texto com respostas a um aluno sobre o artigo 142.

ASSINE A REVISTA OESTE – CLIQUE AQUI!

Por Revista Oeste

CATEGORIAS
TAGS
Compartilhe Isso

COMENTÁRIOS

Wordpress (0)
Disqus (1 )