Pacheco: “urnas eletrônicas sempre foram motivo de orgulho nacional”
Nesta quarta-feira (3), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), saiu nesta quarta-feira (3) em defesa do sistema eleitoral brasileiro e disse que dará posse em 1º de janeiro ao chefe do Executivo que será eleito por intermédio delas. Para Pacheco, as urnas eletrônicas são motivo de “orgulho nacional”.
“Nesse momento em que enaltecemos a democracia no Brasil, que afirmamos a confiança na Justiça Eleitoral, do Poder Judiciário, que não terá representantes para disputar as eleições, diferentemente do Legislativo e do Executivo. É Poder Judiciário que incube cuidar das eleições através de um sistema eleitoral baseado nas urnas eletrônicas, de confiabilidade já apurada”, disse durante pronunciamento na abertura da sessão do Senado.
“[Damos] a garantia à democracia brasileira, à sociedade brasileira, que no dia 1º de janeiro de 2023 aqui estaremos no Congresso Nacional a dar posse ao presidente da República eleito pelas urnas eletrônicas do nosso país, seja qual for o eleito. É essa a afirmação da democracia e é isso que é a expressão da vontade soberana do Congresso Nacional”, disse Pacheco.
“Como tenho repetido, pela presidência do Senado e do Congresso, em minhas falas nesta Casa e fora dela, eu tenho plena confiança no processo eleitoral brasileiro, na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas, por meio das quais temos apurado os votos desde 1996. Sei que essa posição é amplamente majoritária no Congresso Nacional”, disse o presidente Pacheco.
“As urnas eletrônicas sempre foram motivo de orgulho nacional e trouxeram, nestes 26 anos de uso no Brasil, transparência, confiabilidade e velocidade na apuração do resultado das eleições. Elas têm-se constituído em ferramenta poderosa contra vícios eleitorais muito frequentes na época do voto em papel. Representam, portanto, um verdadeiro aperfeiçoamento institucional”, acrescentou o presidente do Senado.
“Reitero o apelo de pacificação e de contenção de ânimos, e dirijo-o especialmente aos agentes do Estado e aos candidatos nas eleições que se aproximam. O que faz uma nação é um conjunto de valores e ideias que nos unem. Voltemos, portanto, a discutir ideias”, afirmou.
“Que nossos esforços sejam direcionados para buscar soluções que tragam prosperidade para o país. Que o debate político tenha o escopo de garantir dignidade para a nossa população. Que o tom eleitoral seja sério, baseado em verdades e boas propostas”, acrescentou.
Por Gazeta Brasil