Brasil ocupa 124ª posição em índice sobre liberdade econômica

Brasil ocupa 124ª posição em índice sobre liberdade econômica

O índice é liderado por Singapura, seguido por Irlanda, Suíça, Taiwan, e Luxemburgo.

A 30ª edição do Índice de Liberdade Econômica da Heritage Foundation, lançada nesta semana, destaca que cento e vinte e três países têm uma economia mais livre que a do Brasil. O país ocupa a 124ª colocação entre as 184 nações investigadas pela fundação. De acordo com a Heritage, o desastroso cenário econômico brasileiro se dá em razão da má administração do atual governo, com números de arrecadações inferiores aos de gastos públicos.

O Brasil caiu 0,3 pontos em comparação ao ano passado, contabilizando 52,2 pontos em uma escala de 0 a 100. A economia do país melhorou em função da piora das outras nações, descendo de 127º, em 2023, para 124º neste ano. O Brasil ocupa o 26º lugar entre as 32 nações da América Latina, com desempenho abaixo da média global (58,6) e da média regional (58). Os dados utilizados pela Heritage foram coletados no segundo semestre de 2022 e no primeiro semestre de 2023.

“As declarações do Brasil em termos de corrupção e direitos de propriedade são relativamente baixas e o seu sistema judicial continua vulnerável à influência política […]. A presença do Estado na a economia continua a ser específica, prejudicando o desenvolvimento de um setor privado mais vibrante”, diz trecho do relatório.

A classificação dos países é embasada em quatro categorias: Estado de Direito, Tamanho do Governo, Eficiência Regulatória e Mercados Abertos. A pior avaliação do Brasil encontra-se no “Tamanho do Governo”. Na categoria, a fundação indica dois parâmetros em vermelho: Gasto Governamental (34,9) e Saúde Fiscal (30,9). Na edição anterior, o país ostentava 55 pontos no indicador.

Ao contrário de 2022, o resultado primário do governo federal passou para vermelho, com acréscimos em 12,9% nos dispêndios e quedas de 2,1% nas receitas – gerando um déficit de R$ 234,3 bilhões no ano passado.  Em 2022, o saldo era de R$ 59,7 bilhões positivos.

O índice é liderado por Singapura, seguido por Irlanda, Suíça, Taiwan, e Luxemburgo. No outro extremo constam Zimbábue, Sudão, Venezuela, Cuba e Coreia do Norte.

Com informações da Gazeta do Povo/BSM
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