Metrô: cratera se expande e atinge três faixas da Marginal Tietê

Metrô: cratera se expande e atinge três faixas da Marginal Tietê

Metrô: cratera se expande e atinge três faixas da Marginal Tietê
Buraco ocupou inicialmente uma faixa, mas cresceu e ameaça acesso à pista central. Pista no entorno da cratera tem rachaduras

A cratera que se abriu nesta terça-feira (1º) em uma obra do Metrô às margens da Marginal Tietê, em São Paulo, expandiu-se e já ocupa três das quatro faixas da pista local, que está totalmente interditada para o trânsito. O desmoronamento ocorreu pela manhã, na pista sentido Ayrton Senna.

Com isso, a cratera que destruiu inicialmente apenas uma faixa aumenta de proporção e já se aproxima de um acesso para a pista central – que também está fechada para o tráfego. Apenas a pista expressa está liberada para o tráfego naquele trecho, na região do Piqueri (zona norte).

Além do aumento da cratera, rachaduras na pista da marginal em volta do buraco indicam que ele ainda pode aumentar nas próximas horas. Ao mesmo tempo em que trecho da pista e da terra que dão sustentação desabam, também caem no buraco materiais e estruturas que estavam sendo usadas na obra. 

Causas

O rompimento de uma galeria de esgoto no sentido transversal à obra da Linha 6-Laranja do Metrô foi a causa do desabamento que ocorreu na marginal Tietê, informou o secretário de Transportes Metropolitanos Paulo José Galli.

Antes e depois da cratera do Metrô na Marginal Tietê
Antes e depois da cratera do Metrô na Marginal Tietê REPRODUÇÃO/RECORD TV

“Houve o início de vazamento, às 8h21, e o que começou de uma maneira leve acabou rompendo. O solo não suportou o peso da galeria e rompeu. A toneladora passava a três metros dessa galeria, então não é um choque da toneladora com a galeria”, disse Galli.

O secretário informou que o governo estadual está contratando uma auditoria para identificar exatamente o que aconteceu no desabamento, bem como seus responsáveis, para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

O governador João Doria (PSDB) também esteve no local do desabamento, e reiterou que, segundo os engenheiros da Acciona, empresa responsável pelas obras da Linha 6, o problema ocorreu em uma coletora de esgoto da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). “Dadas as circunstâncias, o menor dos problemas, poderia ter sido muito mais grave. Felizmente não tivemos nenhuma vítima”, afirmou Doria.

Por terrabrasilnoticias

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